Continuando o post do ATP....
O cheiro parecia doce,
o gosto se perdia suave,
pulsava na boca o gosto
querendo se expressar, pulsava
o tato rebelde, áspero, forte
percorria cada parte,
milímetros abaixo e acima de toda parte,
sons abafados se ouvia
e por fim se via.
De olhos fechados dava pra ver
sensações percorrendo corpo,
o corpo procurando sentir...
o gosto na ponta da língua,
o cheiro salpicado no ar,
sons do blues de outros tempos,
o tato, toque frio,
olhos observando o arrepio
Decisão
Há um ano
O toque, os gostos, cada cheiro, olhar atento mas também fechar os olhos para sentir tudo em volta, perceber cada detalhe...
ResponderExcluirBacana o post duplo!
Beijo
Caramba, adorei essa idéia de poema falado! muito bom mesmo =D
ResponderExcluirVocê tem uma voz linda, que dá arrepios...
Você parece estar mastigando o poema, de tão palatar que ele é... você leu A Divina Comédia recentemente?
ResponderExcluir"o tato rebelde, áspero, forte" (Samuel).
"Esta selva selvaggia e aspra e forte" (Dante).
Há algum tempo pretendo colocar vozes na Teia, mas ainda não concebi bem o que vai ser, talvez um podcast... vou experimentar algumas coisas e ver o que dá certo.
Excelente Samuel, sensibilidade à flor da pele.
ResponderExcluirVersos corretíssimos, você leva jeito, mesmo!
Tenho sentido falta a sua presença no meus blogs.
Passa lá para tomar um chope, ok? (rs).
Um abração carioca.